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Produtos que mudam o mercado.
Thiago Silverolli - 25 agosto 2008 - 20:42
Os campeonatos europeus estão de volta. As temporadas de alguns países começaram há duas semanas. Não engrenaram ainda mas em bem pouco tempo já teremos a oportunidade de ver novamente em ação os melhores jogadores do mundo.

Ainda ontem, passando pelos canais me deparei com Shalke X Werder pela segunda rodada do campeonato alemão. Parei pra dar uma olhada, claro, afinal o futebol força jogado na terra do chucrute vire e mexe nos presenteia com um golaço, geralmente atraves de chutes fortes. Eu estava certo. Vi um golaço naquele jogo. Mas pra minha surpresa ele não foi composto apenas pelo chute forte, mas tambem por um drible desconsertante e um corta-luz. Isso mesmo! Parece que os caras gastaram todo o estoque de genialidade da temporada em um só lance.

Depois da pintura, o comentarista se achou no direito de defender o campeonato germânico: "O pessoal critica a falta de técnica do futebol alemão, mas a seleção é atual vice campeã da Europa enquanto o badalado futebol inglês nem disputou a Eurocopa.".

Por instinto, respondi (acho que em voz alta, até) a ele: "O badalado campeonato inglês não é disputado por ingleses!".

Daí vem a ideia da coluna. O campeonato inglês é hoje sem dúvida o melhor do mundo. Acabou aquela história de carrinho e bola aérea (nada contra, até acho que aquela essência deveria ser mantida.). Mas o fato se dá pela miscigenação experimentada atualmente. Se o cara é bom, vai pra lá. Não importa se é brasileiro, africano, australiano ou coreano. Os mais conservadores podem afirmar que seja essa descaracterização que tenha prejudicado o desempenho da seleção. Mas isso é fase, questão de adaptação.

Um fenômeno semelhante aconteceu na Espanha. No fim da década passada, era lá que se fazia o melhor campeonato, sobretudo por colaboração dos jogadores africanos. Barcelona e Real Madrid frequentando as finais da liga com a mesma intensidade que os tres grandes ingleses e o Chel$ea fazem hoje em dia, só a seleção espanhola é que não vingava.

Eis que na Copa de 98 eles tiveram a chance de mudar essa escrita montando uma boa seleção e caindo no grupo da Nigéria, entao campeã olímpica e maior ícone do futebol africano. Houve muita alfinetada por parte dos espanhois antes do jogo, diziam que os jogadores africanos prejudicavam o futebol praticado na Espanha e chegaram a ofende-los. O resultado da partida? Nigéria 3 a 2, com direito a frango do Zubizarreta.

Dez anos depois a Espanha é campeã européia. Claro que a geração atual é muito boa, me arrisco a dizer que é a melhor que ja montaram. Passaram à condição de exportadores de craques, coisa improvável tempos atrás. Mas eu acredito que um fator que tenha ajudado nesse desenvolvimento seja a liçao aprendida. Hoje me parece que os espanhóis não só sabem lidar com os jogadores estrangeiros como também tenham absorvido suas boas influências para a formação de um padrão de jogo superior ao que possuíam. O que faltava para conseguir um título que consagrasse o futebol espanhol como grande. É bem verdade que apenas uma conquista não quer dizer muito, vamos ver se minha tese é confirmada com uma sequencia de bons resultados.

Com vocês, futebol:

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