Submarinos, helicópteros, computadores, viagens espaciais, celulares... A ficção científica provou, ao longo dos anos, que enxerga muito além da sua época. E com os filmes não é diferente: muitos elementos vistos nesse tipo de produção podem acabar incorporados à nossa realidade daqui a alguns anos, sejam elementos tecnológicos, orgânicos ou, claro, elementos sociais:
- Em Matrix, as máquinas dominaram o mundo e a realidade é substituída por um 2nd Life estiloso;
- No espetacular Código 46, as sociedades se dividiram em grandes condomínios, com todo o conforto possível. Os que vivem fora deles são pobres e marginalizados;
- Nesse filme também há uma língua globalizada, ou seja, uma cultura importa aspectos da outra, incluindo aí palavras que não são traduzidas e se integram ao vocabulário;
- Em Filhos da Esperança, pelo medo de ataques terroristas o governo trata os imigrantes como lixo da pior espécie;
- Ah, e na mesma película as ONGs manipulam pessoas e situações para obter vantagens políticas;
- Em Gattaca – A Experiência Genética, a sociedade está dividida em duas classes sociais: os Válidos, produtos de engenharia genética, e os Inválidos, submetidos aos acasos da natureza. Quer dizer, há um controle para que uma pessoa de classe baixa jamais se torne uma de classe alta, que visivelmente desfruta de privilégios;
- Em Minority Report – A Nova Lei, o governo se acha no direito de julgar as intenções das pessoas e puni-las por isso;
- Na segunda trilogia de Star Wars (que na real é a primeira, mas... ah, vocês entenderam) a democracia, na tentativa de controlar diversos focos de confusão, dá lugar a um império, mais forte, estável e intolerante;
- Nova Iorque Sitiada não é exatamente uma ficção científica, mas enfim: preocupado em manter o controle sobre a cidade, o governo joga o exército na história, mesmo que os militares não tenham treinamento, planejamento e outros “ento” para isso.
Ainda bem que o futuro está bem longe, né?Marcadores: Peliculosidade |