Para quem não sabe, na Guerra Coca X Pepsi, eu sempre fui partidário da Pepsi. Não pelo institnto humanitário de torcer pelo mais fraco. Não para ser "O" diferente, que vai contra o senso-comum. Não porque a Pepsi é azul e a Coca é vermelha. Não porque o Capitalismo ganhou esse nome começado por C para poder ser escrito com a fonte clássica da Coca-cola. Acreditem! É gosto mesmo!
Essa briga eterna teve um Round recente. Ambas lançaram suas versões sem açucar. O antagonismo é tamanho que, provavelmente sem saber uma da outra (?) , a da Pepsi chama MAX e a da Coca chama ZERO.
Provei das duas. Sem querer, mais provei. A zero num almoço na casa do meu tio, a max no sítio; sem pagar por nenhuma, o que significa um passo a frente do Kleiton (segundo parágrafo) na questão de testar produtos novos.
Veredicto: a Zero é ruim, mas é mais parecida com a Coca do que a Max em relação à Pepsi, o que dá vantagem para a versão da líder, e me faz inverter a preferência.
Na minha infância em São Paulo, vendiam umas balas de cola; nao sei se tinha aqui tambem, mas se alguém se lembra do gosto delas, com certeza essa lembrança não é muito agradável. E tomar a Pepsi Max, me remeteu àquela sensação traumática de pôr uma daquelas fatídicas balinhas na boca, como em "O Livro do Riso e do Esquecimento" do tcheco (Nedved) Milan Kundera, onde o autor disserta sobre como determinadas sensações e experiências revivem em nossa mente outras sensações e experiências remotas.
Daí lembrei também que só prefiro a Pepsi se comparada à Coca. Que bom mesmo é Sprite. Que ninguém nao gosta de Sprite. Que Sprite fica bom até com Vódega. |