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Pra Comer com os Olhos
Thiago Silverolli - 22 junho 2012 - 19:00

Esta semana o McDonald’s divulgou um vídeo explicando o porquê de o super sanduíche anunciado nas propagandas e fotos ser tão diferente do lanchinho rançoso e tristonho servido em suas lojas. Desde “Um dia de fúria”, filme com Michael Douglas, as pessoas repetem essa comparação como um mantra. Como se fosse o maior absurdo do mundo!

O que eu mais ouço por aí quando vejo alguém de fora do ramo falando sobre publicidade é a expressão propaganda enganosa. Além do caso do McDonald’s, um exemplo bem popular é o do saco de ar da Ruffles. Aliás, esse é o mais descabido! No pacote ta escrito 100g de batata, e não 200ml! O pacote pode ter o tamanho da bunda de uma Panicat, se dentro dele vierem 100g de batata frita, eles estão entregando exatamente o que prometeram.

Mesmo olhando como consumidor eu sou favorável às fotos produzidas dos produtos. O sentido em que mais confiamos é a visão. Por isso, até pra vender comida, quando o que mais deveria importar é o gosto que a iguaria tem, é, sim, preciso uma apresentação bonita. Se as redes de fast food colocassem hambúrgueres desalinhados e enrugados em seus anúncios, eu não teria a menor vontade de experimentar.

No entanto, depois que eu experimento a comida o que vale é o sabor, e não o aspecto maquiado e bem penteado que ela tenha. É a relação entre minhas papilas gustativas e a combinação de ingredientes da guloseima que vai dizer se eu vou continuar ou não comendo em determinado restaurante.

Normalmente quem reclama dessas coisas são justamente as pessoas que mais consomem esses produtos. Provou, gostou, vai continuar comprando? Então para de reclamar! E voltando ao exemplo do salgadinho, o que seria mais sedutor na prateleira do supermercado? A bunda da Panicat ou um saco murcho de batata?

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Filosofia de blockbuster
André - 20 junho 2012 - 22:53
Prometheus
2/5

Direção: Ridley Scott
Roteiro: Jon Spaihts, Damon Lindelof

Elenco
Noomi Rapace (Ellie / Sigourney Weaver cover)
Michael Fassbender (David)
Charlize Theron (Vickers)
Maquiagem + Guy Pearce (Weyland)

Ellie e Charlie são um casal que, ao ver alguns GRAFITES milenares em diferentes lugares, acham que encontraram um mapa para descobrir quem criou a humanidade. Então ambos, acompanhados de pessoas cujas roupas são mais complexas do que suas personalidades, viajam até a famosa galáxia "Espere Eu Acho Que Um Alien Vai Aparecer a Qualquer Momento", onde tomam uma série de atitudes idiotas e ficam surpresos quando o alien vai pro brejo por causa delas.

No espaço, ninguém pode ouvir você gritar. Ninguém pode duvidar da suspensão da descrença, também - ao menos essa é a mensagem que o desorientado (fantasiado de ambicioso) Prometheus deseja passar. Porque com um roteiro que manda a lógica e o bom senso para o espaço (trocadilho obrigatório), estrelando a única equipe que conseguiria ao mesmo tempo ir até outro planeta e sair vencedora no Darwin Awards, o novo filme de Ridley Scott acha que seu marketing de "sou filosófico, me interpretem!" é o suficiente para deixar passar erros grosseiros na história (não é).

Mas sejamos justos, em termos visuais, Prometheus é sensacional: além da bela escolha de enquadramento para mostrar a Charlize Theron ( = qualquer um), a produção conta com uma direção de arte caprichada já no início (a lenta transição do solo morto até paisagens bonitas, onde se originará a vida), e que só ganha elogios com os figurinos (e reparem como o de Vickers é totalmente impessoal, já que ela representa as corporações malévolas e que não estão nem aí pra nada) e o design das bugigangas tecnológicas (bastante arrojados e coerentes como evolução da tecnologia atual). As paisagens do planeta LV 223 também fazem seu papel, surgindo sempre em tonalidades escuras (principalmente o marrom) e com aspecto arenoso, indicando a total ausência vida por aquelas bandas (heróis de filmes espaciais deveriam fazer cursos de crítica cinematográfica. Se dariam muito melhor).
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Eurocopa 2012
André - 10 junho 2012 - 20:18
A tentativa da humanidade de compreender o futebol de forma racional, através de números e estatísticas, nada mais é do que prova do nosso amor pela ciência, pelo conhecimento. Entretanto, como qualquer forma de arte, o futebol deve sempre ser observado de forma subjetiva. As motivações, os contextos, as nuances, os quases, os antes, os depois, as brigas, os gritos, as decepções, tudo deve ser avaliado. É onde o autor do gol às vezes não é o herói do gol, pois o jogo permite que a genialidade se espalhe por todos os lados do campo, a todo momento. Quantos carrinhos já não sobrepujaram a muralha da China? Quantos lançamentos já não obliteraram os grandes romances? Quantas vezes um espaço de um centímetro, com frequência conquistado mais por vontade do que por técnica, derrubou nações e consagrou outras? Não, não: a matemática pode ser a linguagem universal, mas o futebol fala uma língua própria, despida de racionalidade, lógica, significado. A ciência jamais conseguirá compreender o esporte porque ele existe apenas enquanto ele mesmo, um eterno arquétipo destinado a falar apenas a língua dos apaixonados. Tentar definir o futebol com números é como tentar definir a vida com números: um esforço simpático, mas fadado a deixar de fora o que é mais importante.

Li certa vez que, se Deus existe, ele existe enquanto um círculo, pois o círculo, com todos os seus pontos equidistantes do centro, é a forma mais perfeita que existe. Ao olhar a reverência com que Ozil, Schweinsteinger, Fabregas, Pirlo, Ronaldo, Sneijder, Chiellini, Marchisio, Iniesta, Van Persie, Rooney, Nasri, Ribery, Xavi e tantos outros tratam a bola, e a forma mágica como ela define os destinos de muitos, começo a achar que existe algo de verdade nesse pensamento.
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