uno, dos, tres...
André
Bruno
Kleiton
Laura
Leandro
Rafael
Thiago
14

hello, hello!
Cão Uivador
Dilbert blog
Forasteiro RS
GPF
Improfícuo
La'Máfia Trumpi
Limão com sal
Malvados
Moldura Digital
Notórios Infames
PBF archive
Wonderpree

hola!
De pizzas e respostas
Só um pensamento
Retrospectiva 2011 ou The Verve estava certo
Trivialidades dolorosas
Um blog com a idade do Calvin
Falta de tato
Sobre os shows do Pearl Jam
Em círculos
Os argentinos
Jornalismo Imagemnário

Swinging to the music
A 14 Km/seg
Expressão Digital
Peliculosidade
Suando a 14
Tá tudo interligado
Cataclisma14 no Pan
Libertadores 2007

dónde estás?


all this can be yours...





RSS
Músicas e garotas
André - 16 fevereiro 2012 - 22:18
Estou completamente obcecado por uma canção chamada Ode to Sad Disco, do último álbum do Mark Lanegan. Cada vez que a barrinha de tempo zombeteiramente se aproxima do final da música, eu puxo ela pro início de novo, e de novo, e de novo. E quando não estou ouvindo, o riff de guitarra e a voz do Lanegan ficam ridiculamente carimbados na minha mente, que revive tais elementos em um looping eterno.

Claro, não é a primeira vez que acontece. E inevitavelmente é algo temporário. Mas fico surpreso com a capacidade que uma música tem de simplesmente sequestrar a mente e o coração do cara. É quase como se apaixonar por uma guria: se torna uma necessidade, quase uma dependência, e a gente simplesmente não enxerga os defeitos dela. Impossível parar de pensar a respeito.

A grande diferença, claro, é que a relação com a música vai esmorecendo aos poucos, de forma lenta e saudável. É uma paixão incontrolável que, paradoxalmente, consegue se controlar e se afastar sem consequências. O que leva à conclusão óbvia: se você puder escolher entre se apaixonar por uma música ou uma guria, escolha sempre a música.
Comentários: 1