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A arte de escrever sobre viagens
André - 04 janeiro 2011 - 19:45

Atlas - Jorge Luís Borges
Cada um dos textos que compõe este Atlas é uma parte do corpo de Afrodite impressa. Porque somente isso explica o verdadeiro BIG BANG de beleza contido em cada frase, cada palavra, cada ideia. Borges viajou pelo mundo quando já estava cego e, ainda assim, traz uma visão única e cativante dos lugares pelos quais passou. Associa as cidades com autores, obras, utiliza sua cultura desumana para construir retratos lacrimejantes de suas andanças pelo mundo ao lado de sua companheira, Maria Kodama. Caminhar por entre as páginas do livro é uma experiência única, que contempla todos os sentidos do leitor e faz com que, ao final da leitura, ele fique com a sensação de que realmente esteve ao lado de Borges em alguns daqueles passos. Genialidade no seu nível mais arrebatador.

Uma vez escrevi num prólogo Veneza de cristal e de crepúsculo. Para mim, Crepúsculo e Veneza são duas palavras quase sinônimas, mas nosso crepúsculo perdeu a luz e teme a noite e o de Veneza é um crepúsculo delicado e eterno, sem antes nem depois.

A Arte de Escrever - Schopenhauer
Apesar de parecer motivado por esse grande motor 2.0 que é o RECALQUE, A Arte de Escrever consegue ser dinâmico, engraçado e pertinente. Schopenhauer não apenas solta o verbo, mas também o instiga a atacar um pouco de tudo, desde os escritores alemães da época até a língua francesa. E se por um lado o filósofo uma ou outra vez se contradiz ou faz o que condena nessa coletânea de ensaios, por outro as ideias expostas continuam válidas até hoje, e muitas das suas reflexões a respeito de escritores, línguas, literatura, indústria, crítica, imprensa e etc deixam o leitor matutando a coisa toda na sua cabeça.

Uma impertinência especialmente ridícula da parte de tais críticos anônimos é o fato de eles, como os reis, falarem usando o "nós", quando deveriam usar não só o singular, mas até o diminutivo, ou mesmo o humilhativo, por exemplo: "Minha lamentável pequenez, minha covarde embustice, minha incompetência disfarçada, minha limitada velhacaria" etc.

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