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Tecnologia de ponta
André - 13 setembro 2009 - 23:06
Os filmes policiais costumam sempre mostrar, além da tradicional reviravolta previsível na rabeira da história, os diferentes aparatos que as equipes utilizam para realizar seu trabalho da forma mais eficiente possível. Vocês sabem, microcâmeras, micro-microfones, substâncias químicas que agem de acordo com a necessidade do roteiro (obrigam o sujeito a dizer a verdade, a ficar desacordado por três horas e dezesseis minutos, a usar manga comprida no verão, etc), e por aí vai.

Cansado dessa modernas soluções, que tornam fácil demais a vida dos policiais cinematográficos e dos roteiristas (nada de injeções da verdade, queremos cenas de interrogatório como a de Los Angeles - Cidade Proibida!), resolvi expor aqui os três principais artefatos utilizados nas esquematizações hollywoodianas. Como o Cataclisma 14 tem alcance mundial, duvido que aqueles chocarreiros coloquem algum desses objetos na frente das telas novamente.

O clips de papel
É a versão fílmica do Coringa no baralho de cartas. O clips de papel surge quando há a necessidade do improviso e de reforçar uma personagem como eficiente. Por exemplo: fulano tem que desarmar a bomba. A bomba está fechada. Ele precisa abrir, mas não há tempo para ligar para um chaveiro (nunca há, aliás). O que o sujeito faz? Pega um clips de papel, desentorta, enfia no buraco (frase que atrairá visitantes pornográficos do Google, fato), remexe um pouco e corre pro abraço. Além dessa, o clips de papel também possui funções magnéticas, desarmadoras, prendedoras e, eventualmente, homicidas.

A arma escondida
Vilões de filmes policiais definitivamente não assistem filmes policiais. Porque alguém sempre leva uma arma escondida, e pega todo mundo de surpresa com ela, salvando o dia (no meio cinematográfico, isso é chamado de "efeito Réver"). Levando em consideração que as pistolas, assim como os celulares e o bom senso, estão cada vez menores, esta é uma solução fácil para tiras espertos e roteiristas preguiçosos. Diabos, hoje em dia mal dá pra entrar em uma faculdade sem ser revistado, e o crime organizado não possui sequer um detector de metais decentes? Façam-me o favor.

O gravador
Sem dúvida nenhuma a mais poderosa arma utilizada por esquadrões da polícia e produtores que só querem encher o rabo de dinheiro. O gravador pode até ter uma roupagem diferente (um software, um telefone ligado, uma latinha com um fio conectando-a a outra em um local mais distante), mas o princípio é o mesmo: enquanto o vilão explica minuciosamente como chegou até ali e quais ações pretende tomar, afinal, ninguém mais pode impedi-lo, o mocinho registra tudo com um gravador escondido. Segue-se a isso a entrada do Esquadrão Especial Deus Ex-Machina, que fica sabendo das maracutaias e joga o vilão no XILINDRÓ. Dessa forma, cortam-se os quarenta e cinco minutos que seriam necessários para tornar a prisão do inimigo remotamente plausível, e o filme é lançado nos cinemas com uma metragem acessível. Tudo isso graças a um tijolinho eletrônico com uma fitinha dentro. Ah, esses japoneses...
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