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A ABP, a censura e o bom-senso
Kleiton - 23 agosto 2007 - 16:42
(era pra ser ontem mas... ah, não deu)

Hoje, a coluna Expressão Digital deixa um pouco de lado o "digital", pra falar da outra parte. Na verdade, como o autor que vos fala não possui uma opinião muito clara a respeito do assunto, a idéia é lançar uma fonte para discussão nos comentários que virão.

Tenho acompanhado nos últimos dias a campanha da ABP chamada Toda Censura é Burra, na TV e no canal deles no YouTube.

Em termos publicitários, é uma boa campanha. Usa muito competentemente do humor para apresentar a sua idéia, de uma forma simples e sem rodeios. Persuasiva, consegue "comprar" a atenção - e a adesão, o mais importante - do espectador. Enfim, trabalho de profissionais.

O que me interessa ser discutido nessa campanha não é a forma, mas sim o conteúdo. O que eles argumentam (a argumentação mais detalhada pode ser encontrada no anúncio de jornal) é que QUALQUER forma de interferência do poder público na publicidade é negativa - sendo taxado como censura.

Eu não acho que uma grande interferência estatal nos meios de comunicação possa, de maneira alguma, ser saudável. Mas a total falta de controle pode permitir abusos e ofender pessoas (crenças e posições políticas), além de permitir que quase-golpes sejam aplicados em pessoas mais ingênuas ou necessitadas. Sem falar na publicidade para crianças, com a qual ninguém parece se importar, mas que é extremamente desleal.

O anúncio da ABP cita o CONAR como exemplo de regulamentação. Já ouvi falar que funciona bem, é verdade. Mas se analisarmos o perfil da diretoria (o presidente, por exemplo, é Diretor de Relações com o Mercado da Rede Globo), esse órgão tende a defender mais o direito de voz dos anunciantes e veículos do que os interesses do público.

Será que a liberdade incondicional dos anunciantes e dos meios de comunicação é o melhor para o público? Será que a maior parte dos consumidores brasileiros tem condições de diferenciar uma publicidade responsável de uma publicidade mascarada com quintas intenções? Será que o governo tem condições de dizer o que pode e o que não pode em termos de publicidade?

Espero respostas - ou mais perguntas - nos comentários.

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