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André - 29 julho 2007 - 19:18
Acho que as pessoas estão confundindo as coisas: de acordo com a mentalidade atual, a palavra original adquiriu um novo conceito, parecido com idiota - mais ou menos que nem aquele cara que vai pro final da fila ao invés de simplesmente furar. Ou seja, se alguém esperar pra comprar um produto original, vai ser idiotice, pois havia como conseguir tal produto antes e de graça (isso não vale, claro, para artigos como roupas e acessórios, porque sede não é nada, imagem é tudo).

Por exemplo: sendo um grande fã do cineasta M. Night Shyamalan, fiquei acompanhando com expectativa as notícias, fotos, trailers, novidades e tudo mais que envolvia A Dama na Água - e quando o pessoal lá dos ÚSA finalmente teve a oportunidade de assistir, evitei todas as críticas e comentários pois ainda levaria um mês para o filme chegar em terras tupiniquins. Claro, muitos brasileiros simplesmente baixaram e assistiram à película antes, mas já falei que no cinema é inigualável e, como fã, sabia que aproveitaria muito mais se tivesse um pouco de paciência.

Por isso, juro que não entendo essa história dos fãs traduzirem o novo Harry Potter em questão de dias. Quer dizer, depois de seis livros e oito anos de espera, eles pegam uma versão qualquer e já vão lendo? Não estamos falando aqui de um roteiro de cinema, mas sim de uma obra literária com nuances, jogo de palavras, sutilezas... Mesmo o texto da J.K. Rowling, que é bastante direto, precisa ter uma tradução trabalhada. E como é que me colocam oitocentas pessoas pra fazer a coisa? Ninguém sabe qual é o tom da história, o tipo de vocabulário, o estilo da narrativa, porque cada um só participou de duas páginas.

A tradução oficial parece que só sai em novembro. É ruim esperar, eu sei, mas será feita por uma profissional que trabalhou em todos os livros da série. Pode até chegar alguém e dizer que é a mesma coisa, tudo igual, tudo em português, só que na verdade é esse tipo de pensamento que faz a diferença entre algo com qualidade e algo.
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