Comentários extremamente superficiais, preconceituosos e rasos sobre os filmes vistos em DVD no último fim de semana.
Ah, eu ia botar esse post ontem, mas fiquei fazendo o trabalho de cinema na hora do almoço (nem esquentem, eu consegui almoçar antes de fazer o trabalho, obrigado pela preocupação):
Flores Partidas
Bill Murray é um velhão pegador que um dia recebe uma carta de uma ex-namorada dizendo que ele tem uma cria de 19 anos. Sem muitas delongas, o cara parte numa viagem pra descobrir qual das namoradas ele embuchou e onde diabos está seu filho!
Estrelado por Bill Murray, elogiado pela crítica, com um ritmo cadenciado... achei que ia ser tão bom quanto Encontros e Desencontros, mas dei com os burros n'água. O filme é chato, sem emoção nenhuma, sem sacada nenhuma, enfim, sem nada. Pelo menos me ajudou a dormir. Os únicos destaques são a mina que aparece pelada e a mina da loja de flores (que INFELIZMENTE não aparece pelada). Sobrou pretensão e faltou Scarlett Johansson nessa película.
Toy Story 2
Quando o caubói Woody é sequestrado por um colecionador nerd que não pega ninguém (desculpem a redundância), o astronauta Buzz lidera uma missão de resgate que irá correr contra o tempo para salvar Woody de passar o resto da vida em um museu no Japão.
Putaquepariu, o filme é ducaralho!!!! Sério. Uma história empolgante, eletrizante, excelentes tiradas comicas... além do mais, não perde o pique em nenhum momento. Poucas vezes ri tanto assitindo a um desenho animado. Toy Story 2 realmente merece um polegar pra cima. Melhor animação da história!!
Spartan
Val Kilmer é um membro do Serviço Secreto que corre contra o tempo (notaram como nos filmes os caras sempre tão correndo contra o tempo?) para salvar a vida da filha do Presidente. Mas num Thriller de ação Hollywoodiano nada é o que parece, e ele logo se encontrará no meio de reviravoltas, conspirações e assassinos de aluguel.
Na real é um filme bem bacana. Segue aquele padrão dos thrillers americanos e tal, mas consegue ser inteligente dentro disso. Nem sempre as idéias conspiratórias levam a algum lugar, a trama realmente evolui de maneira interessante, as cenas de ação são excelentes e as pessoas intocáveis não são derrubadas por um simples agente do serviço secreto no final. Bastante plausível até, e com uma boa atuação do ex-Batman. O tipo de filme que tu esquece assim que ele acaba, mas enquanto não aparece o "The End" ele te deixa preso na telinha.
A Lista de Schindler
Oskar Schindler é uma alemão filiado ao partido nazista na época da Segunda Guerra Mundial. Nada fora do comum aí, exceto que ele utilizou toda sua fortuna e perspicácia para salvar 1.100 judeus do terrível destino de Auschwitz.
Tubarão, Contatos Imediatos do Terceiro Grau, Indiana Jones (I, II e III), E.T., Império do Sol, O Parque dos Dinossauros, Minority Report, Pegue-me se Puder, O Terminal, Guerra dos Mundos, Munique... todos no mínimo excelentes dentro de seu contexto (e alguns são espetaculares) e, mesmo assim, muita gente não considera o Spielberg um bom diretor. Claro, o que faz sucesso não pode ser bom, né? Mas em A Lista de Schindler, Spielberg faz uma verdadeira pérola, um filme tenso, cativante e emocionante. Uma trama que poderia facilmente cair para um melodrama barato torna-se uma poderosa história de lealdade e princípios, com um final que certamente vai levar qualquer um às lágrimas (entrou pra lista de raríssimos filmes que eu chorei assistindo, cujo primeiro item é "Jamaica Abaixo de Zero").
A Lista de Schindler é contundente, o tipo de filme que deviam passar nos colégios (uma vez eu vi "Shakespeare Apaixonado" no colégio, não sei pra que, certamente essa obra genial do Spielberg teria valido mais a pena). O diretor fez aqui uma verdadeira obra-prima, forte, humana e que deixa o espectador perplexo no final.