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Curtas
André - 25 janeiro 2009 - 21:43
Ghost World -Aprendendo a Viver - 3/5
Um filme tipicamente indie, com aquelas pessoas sempre de cara emburrada, postura relaxada e que são estranhas apenas por serem estranhas, sem que isso contribua muito para a trama. Mas com um comentário social aqui, outra acolá, uma piada inspirada, consegue ser uma diversão quase relevante.

Jogos do Poder - 4/5
Mais do que as bombas inteligentes, as armas com mira telescópica e as atitudes de Charlie Wilson, as coisas mais certeiras e explosivas do filme são os diálogos afiados.

À Procura da Felicidade - 3/5
Esse filme é como a seleção italiana: todo mundo conhece, sabe como joga, sabe o que vai acontecer, mas ainda assim ele, de certa forma, funciona. E Will Smith já tá pedindo passagem no time de grandes atores faz um tempo.

Bonequinha de Luxo - 4/5
O começo é meio frenético demais, muita coisa acontecendo, um clima quase pastelão em algumas pasasgens. Mas logo a história engata de uma forma absurdamente carismática, alternando ótimos diálogos ("eu nunca tomei champagne antes do café da manhã. Durante, várias vezes. Mas antes nunca") com excelentes atuações e grandes personagens.

Os Trapaceiros - 3/5
As boas piadas acabam soterradas por um falatório que, ao contrário do que acontece em outros filmes do Woody Allen, acaba tornando a película monótona. Na real, a partir da metade é que a produção meio que desanda, se arrastando em torno das mesmas situações. Mas a cena da água já vale o filme.

Um Jogo de Vida ou Morte - 1/5
Por incrível que pareça, a melhor e mais inteligente coisa desse filme é o batido título com que foi distribuído aqui no Brasil. E eu simplesmente não consigo levar a sério qualquer filme que tenha o Jude Law.

Nixon
Cobrindo quae 70 anos da vida do ex-presidente, o roteiro de Oliver Stone vai e vem no tempo tal qual a Luma de Oliveira na Playboy. No entanto, apesar da confusão inicial e de não ilustrar de forma clara o Watergate e nem mesmo se aprofundar muito na personalidade de Nixon (algo que ficou faltando em Alexandre, do mesmo diretor), não tem como o cara não admirar um filme sobre política que possui diálogos do tipo "aceite a derrota: eles roubaram de forma justa e limpa".

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