No findi que passou teve o barcamp porto alegre, evento que eu divulguei por aqui, mas que pelo jeito não surtiu muito efeito no público cataclismático - considerando-se que o nosso querido bLog foi representado só e tão somente por mim. Mas enfim, vamos ao que interessa: o barcamp é o formato de (des)conferência da era da cibercultura, das cibercidades, da cibervida.
Sem palestrantes com PHD (os clássicos PHoDões... tum tum dum... pshhhhh), o evento é livre para quem quiser discutir, livre para quem quiser apresentar projetos, livre para quem quiser expressar sua opinião. O tema? Apesar de variar bastante, a discussão principal foi, resumindo em algumas palavras, "como usar a evolução tecnológia atual para transformar o mundo num lugar melhor". Parece utópico e tudo, mas há alguns anos pareceria utópico falar em um evento sem programação nem palestrantes nem regras definidas. E atualmente rolam barcamps nos 4 cantos do mundo.
Minha participação se restringiu a sábado, e preciso dizer que me empolguei bastante. Destaque para as redes mesh e as políticas de redes comunitárias wi-fi. Porque afinal de contas, a inclusão digital também é um dever do Estado (ler sobre isso na revista da FNDC, a MídiaComDemocracia, n. 1, Jan2006, pg. 26-27).
Precisamos aprender a pensar juntos. A discutir, a debater, a construir conhecimento de forma coletiva. Precisamos ir para a ação, precisamos realmente buscar transformar as coisas. E precisamos muito de mais BarCamps, pra pôr isso em prática.
Beijos nas gurias, abraços pro resto. |