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O Jogo Democrático
Kleiton - 06 outubro 2006 - 00:40
Às vezes, os eleitores não têm a noção exata da importância do seu voto. "São milhões de eleitores, porque raios O MEU voto vai mudar algo?", muitos se fazem essa pergunta. Quando o seu candidato está muito na frente, então, nem se fala.

Mas esse pensamento levou ao segundo turno o candidato da extrema direita na França, uma ou duas eleições atrás. O primeiro colocado estava tão na frente, que muitos dos seus eleitores resolveram aproveitar o fim-de-semana ensolarado na praia. Resultado: mais da metade dos eleitores se absteve, e quase que um Enéas da vida vai parar no poder.

Mas enfim, no Brasil, muitos acreditam que seu voto não tem tanto valor. O que mais me surpreende é que esses mesmos também freqüentam estádios - ou vocês acham que não? E aí eu pergunto: qual a diferença entre uma eleição e um jogo de futebol? Talvez essas coisas estejam mais próximas do que a gente pensa.

Porra, porque um torcedor vai ao campo torcer? O motivo principal, imagina-se, é apoiar a sua equipe do coração, empurrá-la, dá-la força para vencer. Mas qual a diferença que vai fazer, se esse torcedor é somente 1 entre 25 mil vozes enlouquecidas? Pois é. Nesse caso, todos acreditam que faz a diferença, que é importante, que vale a pena.

Estou pensando em uma teoria onde os partidos políticos seriam equipes de futebol, discutiriam suas ideologias dentro de campo, e as votações na câmara poderiam ser disputadas em pênaltis. Talvez as pessoas, desse jeito, fossem mais cidadãs, mais engajadas. Ou então, num cenário catastrófico, o futebol desapareceria no país. Todos, desolados, procurariam outro esporte. Rugby, talvez, que é pra poder descontar a raiva.

Beijos nas gurias, abraços pro resto.
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