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Porque a colônia nunca vai virar metrópole
Kleiton - 26 junho 2006 - 00:20
Melhor jogo da copa. 16 cartões amarelos, 4 vermelhos, 1 x 0 suado, uma aula de garra, raça, amor à camisa e ao país.

A equipe de Portugal não tem um time ótimo, embora tenha Pauleta, Figo e Cristiano Ronaldo que, dentro de suas possibilidades, podem surpreender. A equipe dos nossos "irmãos" - afinal de contas, é por causa deles que hoje falamos essa língua bonita de falar e difícil de aprender - não tem qualidade técnica das mais altas, embora taticamente seja muito eficiente. Mas têm coisas que fazem dela uma forte candidata ao título.

A equipe desses gajos bravios tem uma estrela. Uma grande estrela que sabe mais do que ninguém que o futebol não é pedalada nem toque de letra. Uma estrela que conhece espírito de equipe e raça, e transmite isso em cada jogo, aos seus jogadores, à sua torcida, ao estádio inteiro. Uma estrela gigantesca que tem todo o direito do mundo de, de dedo em riste, dar uma lição de moral num dos maiores atacantes holandeses - Van Basten, hoje técnico da seleção holandesa - pela falta de "fair play". Isso porque ele sabe que um time reflete seu treinador. E Portugal reflete Luiz Felipe Scolari.

Foi violento? Foi. Foi bagunçado? Ahan. Mas foi um jogo de futebol de verdade, um jogo de futebol que, por mais que não se tenha vínculo afetivo com nenhuma das equipes, se assiste vidrado, roendo as unhas. Colorados e São Paulinos que me perdoem, mas me veio à mente o Grêmio de 1995, que ganhou a Libertadores, e do mesmo jeito que esse time de Portugal: limitado, desacreditado, mas cheio de raça e espírito de equipe.

O jogo mais maravilhoso da Copa até agora. E onde estiver o Felipão, vai ter jogo assim. O próximo é contra a Inglaterra. Parafraseando Galvão Bueno (argh!), "haja coração!".

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Enquanto isso, no Japão... (vai gostar de futebol assim na $%@#$%$@#)

Beijos nas gurias, abraços pro resto.
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