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As Aventuras do Homem-Clichê - 2
André - 16 junho 2008 - 19:33
O belo amanhecer irradia de vontade e alegria os habitantes de Tranquilópolis. Em mais um dia de trabalho, eles caminham pelas ruas do centro para manter a economia da maior cidade do mundo girando. No centro temos a delegacia, liderada pelo Comissário Chief, a gravidade em torno da qual gira a Lei da metrópole. Os passos confiantes de um líder o levam até o escritório, onde sem hesitar ele toma uma decisão e pega o telefone vermelho:

- Homem-Clichê, precisamos de sua ajuda!

Enquanto isso, o inconveniente vilão Emfila ataca os incautos empreendedores que se aventuram no Banco Tranqüilo. Usando seus poderes de multiplicação, ele obriga o caixa a abrir o cofre, rouba velhinhas e tira doces de crianças. O horror, o horror. A tragédia econômica se anuncia sobre o estabelecimento, a menos que uma força do bem surja para manter a estabilidade e salvar as finanças construídas durante anos de exploração mineral em países menos desenvolvidos.

- Pare por aí mesmo, Emfila. A justiça não deixará você prevalecer sobre trabalhadores honestos e verdadeiros!

- Homem-Clichê! Eu não tinha dúvidas de que você daria as caras, seu maldito!

- Onde quer que a paz esteja sendo ameaçada, lá estarei para defender a união entre os povos. Então renda-se, incapaz vilão, pois minhas nada surpreendentes habilidades irão derrotá-lo.

- Isso é o que veremos!

Emfila e suas inéditas frases de efeito começam a se multiplicar, cercando o galante aventureiro da moral. Os ataques são muitos, mas o Homem-Clichê maravilhosamente evita todos eles, procurando qual das infames cópias é o verdadeiro antagonista. Seus incrivelmente aguçados sentidos logo percebem a ausência de sombras nas imitações, o que significa que basta encontrar aquele com sombra para descobrir o verdadeiro inimigo.

- Já descobri seu truque, ignóbil malfeitor: localizando quem possui reflexo no chão, saberei qual de vocês é o demônio que ousa invadir a tranqüilidade de Tranquilópolis.

Após explicar seu plano sem motivos aparentes, o herói das multidões ataca rapidamente com suas veneráveis habilidades. Não percebendo a velocidade alucinante dos golpes o nefasto Emfila é atingido em cheio, caindo desacordado em cima de caixotes de madeira.

- O Bem sempre triunfa sobre o mal, desmaiado antagonista. Espero que você aprenda com seus erros a levar uma vida justa e correta, assim como os banqueiros. Agora vou me virar de costas em desprezo aos seus malignos objetivos, pois tenho certeza que você está derrotado.

Mas surpreendentemente o maléfico vilão ainda estava consciente. Enquanto o Homem-Clichê celebrava sua vitória de forma magnânima, o Emfila se aproximou por trás sem que ninguém o percebesse:

- Morra, Homem-Clichê!

Quando o desbravador da verdade retoma a consciência, ele percebe que se encontra em um porão maligno cercado por máquinas do mau. Amarrado em uma mesa cirúrgica, o campeão da disciplina não consegue se mover. Enquanto ele luta para dar liberdade à justiça, o ardiloso Emfila surge das sombras com apenas uma luz difusa iluminando seu rosto.

- Desista, Homem-Clichê, você não conseguirá soltar-se dessas amarras. E com seu maior herói vencido, Tranquilópolis cairá ante meu poder!

Após soltar uma risada maligna, o nefasto inimigo aproxima-se do Homem-Clichê enquanto arruma um artefato em cima da cama onde o grandioso lutador está amarrado.

- Está vendo essa arma laser? Ela está conectada àquela engrenagem, que vai girar quando a latinha cair de cima da estante, que vai se empurrada pela bolinha, que vai descer pela madeira quando o pêndulo bater nela, que vai ser movimentado por uma lufada de ar, que vai ser causada por um secador, que terá energia vindo daquele ratinho correndo na roda! Quando isso acontecer, você será história, e a cidade será minha!

Retirando-se da sala, o Emfila deixa um suspense quase insuportável no ar: conseguirá o Homem-Clichê escapar dessa? Não perca o desfecho desta intricada história no próximo e emocionante capítulo de nossas aventuras!

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