uno, dos, tres...
André
Bruno
Kleiton
Laura
Leandro
Rafael
Thiago
14

hello, hello!
Cão Uivador
Dilbert blog
Forasteiro RS
GPF
Improfícuo
La'Máfia Trumpi
Limão com sal
Malvados
Moldura Digital
Notórios Infames
PBF archive
Wonderpree

hola!
Mudança de Nome
Série Alta Jogabilidade
Me dá! AGORA!!!!
Não sou atleta, logo posto. vol XV
Não sou atleta, logo posto. vol XIV!
Máicoun
Não sou atleta, logo posto. vol XIII
O cara levou um Fatality do Raiden!
Repentino
Globalization

Swinging to the music
A 14 Km/seg
Expressão Digital
Peliculosidade
Suando a 14
Tá tudo interligado
Cataclisma14 no Pan
Libertadores 2007

dónde estás?


all this can be yours...





RSS
Peliculosidade (cc)
Leandro Corrêa - 31 julho 2007 - 23:59
Sempre fui parcialmente contra Proganda no cinema antes do filme. Parcialmente porque, na condição de consumidor, acho um absurdo estar pagando para assistir um anúncio mas, na condição de Publicitário quase formado, acho uma maravilha o impacto, o poder de atenção e o potencial de entretenimento que tem o anúncio na telona; dualidades do ofício, enfim! De qualquer forma, se no escurinho do cinema o anúncio for inovar envolvendo interatividade, eu certamente me comportaria como um consumidor bem receptivo.

Veja, por exemplo, essa campanha da Fiat (pra não dizer "case" ou "ação", tô falando na condição de consumidor!). Nela, o locutor convida as pessoas, dentro da sala de cinema, a escolher as sequências que desejam ver no mini-curta da Fiat que será exibido. Para participar, as pessoas enviam as opções através de um torpedo gratuito pelo celular - bem rápido, simples e fácil. Os torpedos são computados na hora e o mini-curta, com as ações mais votadas naquela sessão, é exibido no telão. Segundo Leonardo Xavier, da Tellvox, empresa por trás dessa tecnologia, "a taxa de participação nas sessões é altíssima, perto de 30%"; e "mesmo quem não vota, demonstra alto interesse quando é exibido o filme escolhido pela sala. Quem vota, fica comentando se era essa ou não sua escolha".

Pois eu digo, mas que baita idéia! São muitas as possibilidades de diversão e entretenimento, além de Publicidade, que se abrem por aí...

Nesse caso, o filme escolhido pela sala é disponibilizado para download no celular, via bluetooth. Ora, mas e se eu puder levar pro meu celular também os trailers que acabei de assistir? E se antes de entrar no cinema eu puder parar em frente ao cartaz de um filme e assistir uma cena dele na minha telinha? E se além da cena eu puder escolher toques musicais, papeis de parede e ainda me cadastrar para receber um torpedo de alerta no dia da estréia?

Cada vez mais, o celular deixa de ser só um telefone portátil (e cada vez mais tal afirmação se torna redundante). Como o próprio Xavier diz em seu ótimo blog sobre mobile marketing, o celular é um "centro natural de atenção", pois tu passa o tempo todo cuidando pra ver se alguém vai te ligar, mandar uma mensagem, pra ver se tem um lembrete teu piscando, ou mesmo pra ver que horas são (lembra do relógio de pulso?). Sem contar as facilidades da lista de contatos e poder "estar disponível" para qualquer pessoa que esteja à sua procura, aonde quer que você esteja (desde que dentro da área de cobertura, é claro!) . Aliás, quando é que vão inventar um Messenger de celular onde eu possa mudar o meu status para "em reunião" ou "almoçando", e consultar o status dos meus amigos antes de telefonar?

Mas voltando, a convergência está fazendo o celular receber cada vez mais nossa atenção. Porém, ele continua sendo um telefone, um "nó" de uma rede interligada, uma ponta de um cabo da internet que você carrega o dia inteiro no seu bolso. Pra chutar o balde da metáfora: um aeroporto onde pode pousar, a qualquer momento, todo tipo de mensagem. E considerando tamanha atenção que dispensamos ao maldito aparelhinho, é inevitável que se torne uma mídia publicitária também.

Enfim, por esse tipo de Publicidade dentro do cinema eu realmente tenho simpatia. Contanto que não envie milhões de torpedos spam, não seja invasiva e que nos lembre de desligar o celular antes do filme começar, tá valendo.

Marcadores:

Comentários: 6