Bueno
Ao contrário do que já disse um caro colega de blog (e que ficou evidenciado nas posições de outros tantos), eu não vou votar nulo. Não porque eu acredite realmente que o voto nulo é uma "fuga", como já disse o ministro do TSE Marco Aurélio Melo, nem por achar que é uma forma de abrir mão de um direito e blá blá blá. Respeito quem vota nulo, assim como respeito quem vota no PSDB.
Mas eu não voto no Alckmin porque, em primeiro lugar, ele é um esnobe. Aquele ar de prepotência dele me irrita profundamente (me lembra um pouco o Chico, em entrevista à Folha, quando ele diz "um pouco como o PSDB acha que você ou é tucano ou é burro"). Esse discursinho dele de ataque à corrupção me lembra um pouco as vassouras do Jânio Quadros, e ninguém em lugar nenhum comenta que ele, com a sua maioria na Cãmara de SP, conseguiu barrar 69 CPI's no seu governo.
E eu também não voto na Yeda. Porque ela também é prepotente e arrogante, como o seu equivalente à Brasília, e porque ela já defendeu na Câmara que todos os deputados que faltam às sessões têm justificativa para faltar. Sem falar que ela, como Ministra do Planejamento, não disse muito a quê veio, vista por muitos como ministra-fantasma. Ah, e o vice dela é o Paulo Afonso "privatiza-o-banrisul-e-a-procergs" Feijó, de quem eu já falei por aqui, em alguns comentários.
Recomendo ainda esse site, de onde eu tirei as referências ao Geraldo "picolé-de-chuchu" Alckmin.
Acredito que, apesar de tudo o que aconteceu, Lula e Olívio ainda têm maiores condições de exercer um governo sério para quem mais precisa, com um viés mais social - afinal de contas, a única prioridade de um governo, no Brasil e no Rio Grande, hoje, deve ser a de reduzir a desigualdade social, que, muito embora eu não tenha números aqui, todo mundo sabe que é absurda.
Beijos nas gurias, abraços pro resto. |