Ontem eu tive que dar o braço a torcer e reconhecer que o slogan que nossos bixos deram à Fabico até faz algum sentido.
Abandonei os meus Grandes Problemas no vale e passei lá para assistir uma aula do seminário de cultura e comunicação, o tema desse semestre é “esporte e mídia: construção de ídolos.” Foi a Professora Nilda quem me indicou quando pedi ajuda na monografia.
Cheguei lá e presenciei uma discussão entre 13 mulheres sobre a imagem de raça do futebol argentino – entre as quais, nossa companheira de blog. Foi incrível! Ouvi tiradas inteligentíssimas como “O futebol argentino é o Grêmio, um time de pegada, enquanto o Inter é um time de mãezinhas” ou “Só o Grêmio devia jogar Libertadores, pois é o único brasileiro que sabe falar castelhano” e, a melhor de todas: “O Inter é o time do Charlie Brown (do snoopy), que quando passa a terceira base e está prestes a completar o Home Run, começa a sonhar com a torcida carregando ele nos braços e tropeça sozinho!”
Eu já estava surpreso o bastante para escrever este post quando olhei para a porta. A sala 109 da fabico fica de frente para a 112, onde tinha aula também na hora; as duas portas estavam abertas e eu vi um homem, biologicamente falando, fazendo tricot.
Só na Fabico. |