Me lembro no outro blog de um post do André que falava sobre como nós mudávamos a personalidade quando escrevemos, ou coisa assim. Ao me citar, ele disse que de vez em quando não parecia que era eu que estava postando, que os textos estavam muito sérios, ou pelo menos se propunham a ser. Resolvi escrever mais um desses textos e oficializar uma classificação a eles dando nome a essa serie.
Antes, um parêntese sobre as series do L’aMafia/atual Cataclisma 14, comentei sábado com o Leandro que as séries não decolavam. Acho que descobri o motivo: a propriedade das series. Os integrantes se acanham de continuar as séries uns dos outros. Proponho a todos que considerem as series daqui para frente como elementos comuns; caiu no blog é nosso. Todos podem desenvolver as series mesmo que elas sejam desviadas do sentido original pensado pelo autor, dando liberdade às series e aos parceiros de blog.
O meu primeiro Rompante de Seriedade está – e só poderia estar – contagiado pelas cadeiras que estou cursando às segundas e quartas lá no Vale. Vou falar de política. Mais especificamente, do sistema eleitoral que temos no país.
PUTA QUE O PARIU! Acho que o interesse da maioria acabou aqui. Mesmo assim eu vou continuar...
Há pouco, tivemos na lista de e-mail da faculdade uma discussão sobre o voto nulo e o voto em branco. Me reservei o direito de participar do assunto apenas no caráter informativo, sem expor tanto minhas opiniões, o que estou a fim de fazer agora. Na ocasião coloquei a explicação do voto proporcional, que rege as eleições legislativas. Pra mim este é o segundo maior defeito de todos !!!***
Mas é claro que ele não sai de cena, pois não é conveniente mudar o cenário do poder nacional. Com o voto proporcional, os eleitores votam no partido, votando no candidato, e sem saber que está votando no partido, ficou claro? Pois é... Isso perpetua os políticos em seus cargos. Quem nunca reparou que nos livros de história recente do Brasil, especialmente no período final da ditadura, constam os mesmos nomes que estão nos jornais de hoje em dia?
O voto proporcional dá espaço para aberrações como um político de um partido bastante votado ser eleito apenas com os votos de seus brothers e familiares (companheiros do Enéias, no PRONA/SP), ou um político de um partido pequeno (Julio Flores, PSTU/RS) ficar entre os 10 mais votados e não se eleger. Ora, independentemente de inclinações políticas, acho que justo seria: teve mais voto, entra. E foda-se o Partido. Até porque os políticos já não dão mais bola para os partidos mesmo. Vide Garotinho, ex-candidato a presidente do PSB, atual candidato a presidente do PMDB.
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Um tema que está bastante em alta é a verticalização das alianças. Quem se junta na chapa da presidência não pode competir nos estados. Cara, esta é a melhor coisa que pensaram ultimamente. É tão óbvio que parece que sempre foi assim. Mas há quem defenda a liberdade em cada região, pois as necessidades são diferentes em cada lugar. Porra! Se são diferentes no mesmo partido, então não são do mesmo partido, que se funde outro! Mas não me venha dizer que fulano é bom pra presidente se seus amigos não prestam pra governar meu estado! Afinal, Alguém – alguém muito acima de toda essa discussão – disse: - Diga-me com quem andas, que eu te direi quem és.
*** O primeiro é o voto obrigatório. |