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Série Rompantes de Seriedade
Thiago Silverolli - 20 abril 2006 - 16:12
Há quem diga que é um erro privatizar, dando exemplos como a Vale do Rio Doce que se pagou em um ano. Mas há também quem defenda que podia se fazer muito mais, como no caso da telefonia celular, que teve um avanço absurdo, o qual seria impossível de alcançar se dependesse de verbas estatais, como no início da tecnologia no país, nos anos 90.

Para começo de conversa, eu acho que as privatizações deveriam ser feitas de modo pensado, na real, já que é público, deveríamos ter plebiscitos para defini-las. Podiam pedir nossa opinião para assuntos sérios também, só pra variar um pouco.

Mas para mim o mais desastroso dos casos foi a venda das rodovias. Como pode tanto abuso? Dizem que está no contrato que a cobrança de pedágio é legal, e que o governo não pode fazer nada para barrá-los. Mas está na legislação também que as rodovias devem ser conservadas, e que as concessionárias são obrigadas a oferecer uma via alternativa paralela em bom estado. Só que é raro que mesmo a via principal esteja num estado regular que seja. Mas os pedágios seguem subindo... e agora se paga na ida e na volta!

Só para se ter uma idéia, há 7 anos, quando voltei pra Porto Alegre, eu pagava R$2,40 pra ir pro sítio nos finais de semana. Hoje custa R$10,20 o mesmo trajeto. E o acostamento não recebeu sequer uma demão de tinta nesse período. A única melhoria no trecho que eu costumo utilizar foi a implantação de um radar controlador de velocidade.

Outra cláusula ignorada é a distancia entre as praças, que deve ser de no mínimo 30km. No caminho para a região sul do estado tem pedágio com menos de 10 km um do outro. A desculpa: “é o trecho de concessão de outra empresa.” Quer dizer, cada uma cobra na fronteira com a outra, como se fossem paradas alfandegárias de países diferentes.

Caramba, é o mesmo país! O país é nosso! As estradas são nossas!

Estou indignado.

PS.: antes de entregar as estradas para as empresas, os governos tiveram que gastar reformando cada uma delas. Afinal, quem é que vai querer comprar uma estrada toda esburacada?
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